sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oficina de crônicas na IFRJ

-Divulgação I Colóquio de Políticas Culturais da Baixada Fluminense

Graças aos grandes esforços do Grupo, o Colóquio recebe destaque e grande repercussão nas mídias!!

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esperamos a participação de todos!!

Oficina de Crônicas

    De imenso prazer, recebemos como convidados para nossa Oficina de Crônica o profº Cândido Rafael (IFRJ) e o escritor Claudio Alves, conhecido com Lasana Lukata (escritor por usucapião, como autodenomina).
    Ao comentarmos a significação da palavra crônica, discutimos sua função principal do relato cronológico do cotidiano que nos situa e/ou nos cabe um pouco à imaginação. O cômico/irônico muito presentes, aproxima o leitor de forma leve e ainda assim opina com clareza as seriedades da vida.
    Há de se apontar que as fronteiras entre os gêneros literários estão mais tênues, permitindo assim o uso dos textos com características mais pessoais de quem se aventura a escrever. A publicação de livros debandou em parte para os perfis virtuais com a ascensão da internet, democratizando a leitura com maior intensidade e permitindo maior grau de expressão.
    O blogs nos dias atuais portam-se como agentes potencializadores da divulgação dos trabalhos ao grande público, fixando uma das principais funções das mídias que é o compartilhamento de idéias.
    Nossa primeira crônica é datada de 1500, quando Pero Vaz de Caminha relata o “Achamento” do Brasil. A mistura de jornalismo e literatura, aliada aos fatos cronológicos registrados e vivenciados por Vaz de Caminha, enquadram a “Carta” no estilo literário.


leitura dos textos "Governo rosa: uma anilina no
salário" e "As moedas de 5 centavos"
    Falemos um pouco sobre nosso convidado, Lasana. O escritor interpreta a denúncia da realidade nas suas crônicas. Admirador do memorável escritor Lima Barreto, aluno de Machado de Assis comenta o fato da “denúncia pela denúncia” como apontamento dos que não compreendem a real intenção de suas escritas tão intensas; ainda que de linguagem coloquial, o que facilita sua leitura dinâmica e sucinta. Com nome artístico africano, o escritor justifica a escolha pelo fato de homenagem a sua avó, grifando assim a categoria de importância a valorização da identidade de cada um de nós brasileiros.



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